Aquisição de terras por multinacionais agrava fome no mundo
- Agrosoft
- 22 October 2010
Potências econômicas, conglomerados e sociedades de investimento estão adquirindo terras em proporções inauditas.
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Potências econômicas, conglomerados e sociedades de investimento estão adquirindo terras em proporções inauditas.
O Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo entrega hoje à sociedade brasileira o resultado do Plebiscito Popular
O Governo brasileiro admitiu que estuda impor restrições aos investimentos chineses para evitar que empresas daquele país ocupem setores estratégicos e deixem de importar certos produtos do Brasil.
O Incra estuda convocar um amplo recadastramento dos estrangeiros por meio de um ato normativo exclusivo. Além disso, pode lançar nos próximos meses o Sistema Nacional de Aquisição de Terras por Estrangeiros – Sisnate.
A afirmação é do secretário-executivo do Ministério da Agricultura brasileiro, Gerardo Fontelles.
A necessidade de garantir a segurança alimentar da Arábia Saudita trouxe ao Brasil uma delegação de governo e empresários, liderada pelo ministro da Agricultura, Fahad Abduralhaman Bal Ghunaim.
Uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que regulamente a aquisição de terras por estrangeiros e se adeque a este novo cenário, seria muito bem-vinda.
O relatório do Banco Mundial sobre a neogrilagem legal em escala global de terras agrícolas é tanto uma decepção quanto um fracasso.
Jacques Tavora Alfonsin, advogado do MST e procurador aposentado do Estado do Rio Grande do Sul, comenta parecer da Advocacia Geral da União, aprovado pela Presidência da República e publicado dia 23 de agosto passado, sobre as bases legais que autorizam a União a limitar o poder de adquirir terra, no Brasil.
Impactos do parecer da Advocacia-Geral da União que restringiu as aquisições de imóveis rurais brasileiros por estrangeiros começaram a aparecer.
O Brasil tem quase 15% das terras no mundo ainda não exploradas para a agricultura e deve ser um dos alvos de investidores internacionais nos próximos anos. A avaliação é do Banco Mundial.
"Os brasileiros é que vão desenvolver aquela região", prevê Gilson Pinesso. Há, segundo ele, 500 mil hectares reservados aos brasileiros pelo governo sudanês.