“A combinação desses dois fatores sinaliza claramente que invadir terra pública é lucrativo, além de conceder anistia à grilagem e estimular a apropriação ilegal do patrimônio público — que, em geral, resulta em mais desmatamento ilegal.”.
“A 759 não está isolada, ela faz parte de um processo do atual governo de querer mexer na legislação sobre a questão agrária para facilitar o acúmulo de terras nas mãos de poucos e abrir para vender terra para estrangeiros."
O Brasil continua a desenvolver atividades do Prosavana, apesar de a implantação daquele megaprograma agrícola estar num impasse, disse hoje à Lusa um dos responsáveis pela cooperação técnica brasileira em Moçambique.
Outro dispositivo presente na norma que possibilita a reconcentração fundiária é a possibilidade de regularização fundiária de megalatifúndios.
Há exatamente um mês, antes da exposição midiática da Operação Carne Fraca, o atual ministro da Fazenda e nome favorito do mercado para ocupar a Presidência, Henrique Meirelles, enfatizou em entrevista para a Globonews a urgência da aprovação da venda de terras rurais para estrangeiros.
- Carta Capital
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24 May 2017
A pretensão oficial, no caso, é abrir integralmente ao capital estrangeiro (pessoas jurídicas de maioria de capital estrangeiro) a compra e o arrendamento de terras no Brasil, originalmente sem limitações (no Projeto) quantitativas e/ou de localização.
- Correio da Cidadania
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12 April 2017
Megaprograma agrário vai a auscultação pública em junho, pela segunda vez. Sociedade civil receia usurpação de terras entre as comunidades locais. Governo reafirma continuar a executar o ProSavana.
A venda de terras brasileiras a investidores estrangeiros não terá limite de tamanho, no que depender do deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), relator do projeto na Câmara.
- Isto e Dinheiro
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04 April 2017
Estudo mostra que pressão ao agronegócio sobre Matopiba, zona de expansão da agricultura, já compensa parte das emissões de carbono reduzidas pela queda na taxa de devastação amazônica.
Elaborado com a participação do Planalto e representantes da bancada ruralista, o projeto que prevê a autorização de venda de terras do país a estrangeiros deve ser apresentado ao Congresso até quinta-feira.
O Presidente de Moçambique está de visita ao Japão e, entre outras coisas, leva na bagagem "uma dor de cabeça": o ProSavana. Maputo não mede esforços para concretizar o projeto agrícola e a sociedade civil para o parar.
A JICA respondeu à denúncia da Campanha Não ao ProSavana da interferência da JICA na sociedade civil moçambicana numa carta, à qual a Campanha Não ao ProSavana respondeu à JICA com outra carta.
- No to ProSavana
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13 Mar 2017