Brasil: Projeto propõe liberação da venda de terras a estrangeiros
- Correio do Estado
- 02 April 2018
Medida destravaria investimentos na área que esbarram em restrições
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Medida destravaria investimentos na área que esbarram em restrições
As comunidades locais, incluindo comunidades de quilombolas (descendentes de escravos negros) e povos indígenas, estão sendo violentamente deslocadas de suas terras tradicionais e enfrentam contaminação das águas e solos, aumento da violência contra seus líderes comunitários, desmatamento e perda da biodiversidade.
PF desmonta fraude fundiária a partir de documentos forjados no interior
O presidente da França, Emmanuel Macron, buscou o meio-termo em um impasse com produtores rurais franceses, incentivando agricultores a investirem mais em vez de se queixarem da concorrência do exterior, mas ao mesmo tempo prometendo protegê-los de compradores de terra estrangeiros.
As entidades que compõem a Articulação dos Povos Impactados pelo Matopiba vêm novamente a público denunciar o alarmante aumento da violência e de violações de direitos às comunidades do Cerrado no Piauí.
A Proterra Investment Partners, uma firma de private equity separada da gigante agrícola Cargill, está levantando US$ 500 milhões para se expandir no Brasil, segundo uma pessoa com conhecimento direto do assunto.
A região predominantemente do nordeste brasileiro chamada de MATOPIBA tem sido alvo da especulação imobiliária agrícola e da expansão do agronegócio, que conta com incentivos fiscais e créditos subsidiados pelo Estado para financiar a produção de soja, milho, eucalipto, algodão e cana-de-açúcar.
A segunda edição do Seminário Internacional "Fundos de Pensões, Mercados Financeiros e Especulação do Território" será realizada amanhã, dia 15 de fevereiro, no Centro de Pós-Graduação da Universidade de Nova York.
Trabalhadores ocupam fazendas e 12 mil vão às ruas em denúncia aos abusos do agronegócio no uso da água.
Grupos chineses já investiram mais de 10 bilhões de dólares em aquisições de empresas brasileiras em 2017.
Entidades elencaram 12 propostas consideradas prejudiciais para os camponeses e se articulam para ações conjuntas.
Camponeses que perderam terras para megaprojectos florestais, minerais e de gás nas regiões centro e norte de Moçambique, alertam para o aumento da pobreza no país.