Operando em 26 unidades, espalhados por sete estados brasileiros, a SLC Agrícola ampliou sua área com novas aquisições e ultrapassou os 800.000 hectares de área plantada; Em apenas uma semana, a companhia assinou praticamente R$ 1,7 bilhão em M&As.

Companhia dos Logemann comprou duas fazendas da Mitsui, assumindo o “filé mignon” em Minas Gerais a um preço extremamente atrativo

A SLC Agrícola anunciou a aquisição da Sierentz – outra produtora agrícola – por US$ 135 milhões, aprofundando sua estratégia asset light e chegando a dois terços de terras arrendadas.

LVC pide la denuncia del acaparamiento de tierras en nombre de la bioeconomía y los monocultivos de biomasa en el comunicado final dell GFFA. Bajo el pretexto de soluciones basadas en la naturaleza, avanzan ‘combustible en lugar de alimentos’ y a la destrucción de las estructuras campesinas y la biodiversidad.

Demarcação de terras indígenas na Amazônia e Cerrado protegem mais de 100 milhões de hectares contra a grilagem e desmatamento da agroindústria. No Cerrado, áreas fora de TIs perderam mais de 54% da vegetação, enquanto apenas 5% foi desmatado dentro delas. Amazônia, as áreas fora de TIs estão cerca de 16 vezes mais desmatadas que dentro delas, afirma relatório do ISA.

Denúncia revela grilagem digital e verde de 5 mil hectares de terras privadas e da União no Pantanal pela Ong Ecotrópica/Instituto Homem Pantaneiro (IHP), para vender títulos verdes por cerca de R$ 2 mil/ha para fazendeiros regularizarem áreas sem reflorestar. A ONG controla corredor ecológico de 530 mil ha pertencentes à acionista do Banco Itaú, e tem como investidor fundador do BTG Pactual.

A especulação desenfreada de terras é desafio para o próprio mercado de terras que desacelerou em 2024. Mato Grosso, maior exportador de soja de mundo, conta com as terras mais caras do país, chegando a R$ 167 mil por hectare em fazenda de 90 mil ha em Sinop.

Justiça brasileira mantém a suspensão da transferência da Eldorado Brasil Celulose da empresa brasileira J&F para a indonésia Paper Excellence, contrariando sentença arbitral, já que a operação envolve o controle de cerca de 450 mil ha por estrangeiros, o que exigiria autorizações do Congresso e do órgão de terras.

Supremo Tribunal do Brasil referenda "conciliação" da Comissão fundiária no Mato Grosso e expropria 150 famílias de 12 mil hectares em favor de empresas especializadas no mercado de terras. A Trust Agro Company Holding e M2W properties holding são acusadas de falsificar os títulos de propriedade.

O mercado de terras no Brasil se consolidou como um dos mais atrativos e dinâmicos do mundo, principalmente pelos ativos florestais. Suzano e BTG Pactual Timberland Investment Group fizeram a maior transação ao comprar 70 mil ha para eucalipto no Mato Grosso do Sul, seguida pela empresa Klabin para florestas plantadas, SLC Agrícola, Brasil Agro e os Fiagros.

Agricultura e pastagem expandiram 417% na Amazônia brasileira nos últimos 39 anos, ocupando 66 milhões de hectares em 2023. No Cerrado, a expansão foi de mais 68%, atualmente 90 milhões de ha. Pecuária (164 milhões de ha), soja (40 milhões ha) e cana (cerca de 9 milhões ha), ocupam 77% do total da área agropecuária.

Raízen (Cosan) é a maior dona de terras agrícolas no país, com 1,3 milhões de ha para produção de cana de açucar e agrocombustíveis, seguida pela SLC agrícola com 684 mil ha entre soja, milho e algodão; além da família Maggi, que também opera na Agentina e Paraguai.