Bahia propõe flexibilizar compra de terra por estrangeiros
- IG
- 10 June 2011
Proposta da Secretaria de Agricultura condiciona acesso a propriedades para investidor que agregar valor à produção de commodity.
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Proposta da Secretaria de Agricultura condiciona acesso a propriedades para investidor que agregar valor à produção de commodity.
Após a parceria com empresas chinesas para a instalação de uma industria esmagadora de soja na Bahia, o estado já se prepara para fechar um acordo com a Coreia do Sul. O governo da Bahia não descarta investimentos na produção e em compra de terras.
O Banco Mundial prepara-se para injetar 30 milhões de dólares num fundo que compra terra arável na América Latina em nome de algumas das pessoas mais ricas do mundo
O investimento estrangeiro em terras no continente africano "é bem-vindo mas precisa de um quadro legal que garanta a transparência", afirmou hoje o ex-Presidente do Botsuana em Lisboa à Agência Lusa.
Moçambique já regista "focos de conflitos" entre a população e investidores estrangeiros no acesso à terra, devido às cumplicidades entre as elites locais e o grande capital na exploração dos recursos naturais, considera o economista moçambicano João Mosca.
Moçambique é um dos alvos principais da "corrida à terra" por investimentos estrangeiros no continente africano, com a China e a Suécia à frente dos principais projetos, revelou hoje em Lisboa a Coligação para o Diálogo Sobre África (CoDA).
O acordo de US$ 7 bilhões assinado no mês passado –para produção de 6 milhões de toneladas de soja por ano– é um dos vários fechados nas últimas semanas, enquanto a China se apressa para assegurar sua segurança alimentar e compensar sua crescente dependência de produtos agrícolas dos Estados Unidos, buscando vastas áreas do interior agrícola da América Latina.
País possui maior reserva cambial do mundo, avaliada em US$ 3,04 trilhões
A área é equivalente ao município de Iranduba, que possui extensão de 2,21 mil quilômetros quadrados, ou a cerca de 228,5 mil campos de futebol.
Depois do Brasil, também Argentina e Uruguai agem para frear vendas de enormes áreas rurais a estrangeiros. Mas medidas ainda são tímidas e insuficientes.
Em encontro com representantes da indústria brasileira, empresários questionam sobre restrição à compra de terrenos no País
Em 2010, a NAI Commercial Properties, transnacional do ramo imobiliário, presente em 55 países, adquiriu no Brasil, para estrangeiros, 30 fazendas nos estados de GO, MT, SP, PR, BA e TO. Ao todo, 96 mil hectares!