Organizações da província moçambicana de Nampula negam ter "legitimado" programa agrário ProSAVANA
- SAPO Noticias
- 28 Mar 2014
Organizações da sociedade civil da província de Nampula, norte de Moçambique, negam ter "legitimado" o ProSAVANA
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Organizações da sociedade civil da província de Nampula, norte de Moçambique, negam ter "legitimado" o ProSAVANA
Trabalhadores acusam companhia de retê-los em Malanje em péssimas condições de trabalho e habitação.
A fonte acrescentou que para além dos brasileiros e espanhóis, existe, igualmente, um forte interesse da Itália no desenvolvimento da agricultura em Moçambique.
Pelo menos quatro mil agricultores correm o risco de perder as terras nas quais produzem comida para si e seus dependentes por causa dos megaprojectos, sobretudo os de extracção de recursos minerais, em vias de implantação no Corredor de Nacala.
O governo vai arrendar 600 mil hectares para investidores locais e estrangeiros.
Plataforma Provincial da Sociedade Civil de Nampula : O “generoso apoio” do Governo Japonês realiza-se numa perspectiva de continuidade do colonialismo
Na verdade, a equipa trilateral do ProSavana é portadora de uma direção e pensamento problemático, perigoso e contra os interesses soberanos dos camponeses e das camponesas.
O Fundo Nacala e a Nova Aliança para Segurança Alimentar e Nutricional do G8 enquanto instrumentos operacionalizadores do Prosavana, representam a destruição da agricultura camponesa.
A governadora de Nampula, Cidália Chaúque, defendeu há dias na capital provincial a necessidade de as comunidades, sobretudo rurais, serem consideradas sempre como interlocutoras válidas na posse e exploração da terra.
Sayaka Funada-Classen analisa ainda possíveis associações entre o ProSAVANA e outros megaprojectos, cuja implantação atravessa toda a zona do corredor de Nacala
O Prosavana é uma má experiência importada do Brasil, um exemplo perfeito de abordagem do topo para a base, um processo iniciado e conduzido apenas ao mais alto nível
Um projeto de produção de alimentos em Moçambique, com financiamento do Brasil, vem recebendo críticas de pequenos agricultores e entidades do país do leste africano, ex-colônia portuguesa.