Pesquisadores promovem workshop para a preparação do evento nos dias 9 e 10 de março de 2015.
O lóbi para industrializar a produção alimentar na África altera as leis fundiárias e das sementes de todo o continente para servir as empresas estrangeiras de agronegócio.
- AFSA/GRAIN
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22 January 2015
" Denunciamos as concessões arbitrárias de grandes extensões de terra pelo Conselho de Ministros, sem que tenha havido o mínimo de consulta junto das comunidades atingidas, como são os casos da Portucel, Lúrio Green, Chikweti, entre outros projectos".
Este texto apresenta informações técnicas sobre a natureza e o funcionamento do Fundo Nacala, um instrumento financeiro privado internacional, concebido para financiar projetos agrícolas na região do Corredor de Nacala, em Moçambique.
Hélder Muteia, Representante da FAO em Portugal alerta
As associações de camponeses nos distritos de Ribaué, Província de Nampula, estão agastadas e revoltadas com a Coordenação do Programa ProSAVANA.
Um consórcio estatal chinês vai investir 5.000 milhões de dólares (3.990 milhões de euros) numa herdade de 500.000 hectares em Angola em 2015, para "ajudar a reduzir a dependência alimentar" daquele país, disse hoje o China Daily.
À frente de lavouras de algodão, feijão, milho e sorgo no Sudão desde 2009, em parceria com o Ministério da Agricultura do país africano, o Grupo Pinesso deve aumentar seus investimentos na África com a implantação de 45 mil hectares de milho irrigado a partir de 2015.
Mais de mil camponeses do povoado de Wakhua, no posto administrativo de Lioma, na fronteira entre as províncias da Zambézia e Nampula, foram desapropriados das suas terras pela empresa brasileira AGROMOZ.
Desde a última grande crise alimentar, governos e empresas de nações ricas têm comprado ou arrendado terras férteis de países em desenvolvimento, em especial na África. Benefícios desses negócios para as populações locais? Poucos ou nenhum.
- Brasil 247
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08 October 2014
Os camponeses apontam que a entrada desses investimentos empurram as comunidades para terra inférteis, desestruturam o tecido social, destroem os meios de vivência das comunidades, levando ao aumento da pobreza.
“Quando os camponeses procuram saber como é que as terras foram ocupadas, apenas lhes mostram documentos que os camponeses não percebem o seu conteúdo. Ou seja, o camponês é tratado como nada”