Milhares de camponeses de Cabo Delgado mobilizam-se em celebracao do dia Internacional do Campones
- UNAC
- 15 April 2015
A Província de Cabo Delgado regista um grande fluxo dos investimentos estrangeiros, que geralmente atropelam a legislação nacional
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A Província de Cabo Delgado regista um grande fluxo dos investimentos estrangeiros, que geralmente atropelam a legislação nacional
Comunicado para condenar o projecto do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar do Governo de Moçambique que vai conceder 102 mil quilómetros quadrados de terras férteis ao consórcio privado ProSAVANA
“As plantações não são propriedade dos fracos na sociedade, mas das empresas ou pessoas físicas ricas com fortes contatos econômicos e, às vezes, políticos".
“Os investidores propõem uma mistura de produção, em grande escala, de produtos agrícolas e contratos com certos pequenos produtores. Ambas as coisas são projetadas para lhes dar o controle sobre a produção agrícola em grandes extensões de terra".
ADECRU revelam que no âmbito da Nova Aliança do G8 foram efectivados negócios de terra com 5 empresas em Moçambique, numa área total de 33.300 hecatres.
Entrevista especial com Vicente Adriano:“A redução da produtividade em novas terras chega a atingir 60%, o que coloca famílias em situação de insegurança alimentar"
A organização ambientalista não governamental GRAIN reiterou hoje as acusações de usurpação de terras feitas à AgroMoz em Moçambique, depois de a empresa ter rejeitado as acusações iniciais de um relatório sobre este tema.
"O colonialismo português está de volta" é o título de um novo relatório sobre os negócios fundiários em Moçambique, centrado no Corredor de Nacala, no norte do país.
Os empresários Miguel Pais do Amaral, Américo Amorim e a Rio Forte são acusados por uma Organização Não Governamental espanhola e pelo sindicato de camponeses de Moçambique de usurparem terras sem indemnizarem os habitantes locais.
Empresas portuguesas são acusadas de ocupar ilegalmente propriedades agrícolas. E estilhaços do caso BES chegam a África.
Um novo estudo sobre os negócios fundiários de Moçambique conclui que desde 2006 se fizeram pelo menos 36 negócios com investidores estrangeiros para a produção de cultivos alimentares.
O relatório da Grain a que a RTP teve acesso denuncia a expulsão de milhares de camponeses das suas terras em Moçambique para dar lugar a grandes plantações industriais com capitais portugueses.