Capitalismo selvagem à brasileira
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- 09 May 2016
Empresas que se instalaram em Moçambique através de projetos exportados pelo Brasil avançam sobre as terras dos camponeses enquanto o país, em crise, se afasta dos programas de cooperação.
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Empresas que se instalaram em Moçambique através de projetos exportados pelo Brasil avançam sobre as terras dos camponeses enquanto o país, em crise, se afasta dos programas de cooperação.
“Quando o Estado não tem informações bem definidas sobre seu território, configura-se uma situação de precariedade dos registros que impede análises mais aprofundadas da questão fundiária e, portanto, da questão agrária”, diz o geógrafo.
A gigante chinesa teria ficado com 57% das ações da companhia.
Nós, organizações da sociedade civil e movimentos sociais articulados na Campanha Não ao Prosavana, denunciamos o actual envolvimento da WWF no Prosavana.
"Nós, organizações da sociedade civil e movimentos sociais articulados na Campanha Não ao Prosavana, denunciamos o actual envolvimento da WWF no Prosavana".
Discutir projetos de lei colonialistas, num país cujas terras estão sendo mantidas e exploradas pela sonegação de impostos é um crime de lesa-pátria.
No espaço de uma semana, uma equipe de pesquisadores internacionais coordenada pelo Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes - Cátedra UNESCO de Educação e Desenvolvimento Territorial - realizou um programa que visa a dinâmica da internacionalização e aquisição de terras em larga escala.
A Campanha Não ao Prosavana convida e apela a todos os movimentos para ampla mobilização, engajamento e organização de uma frente comum de resistência ao ProSavana.
Os 'players' do agronegócio mundial têm comprado terras que grileiros tomaram de comunidades rurais, e tudo isso apoiados por políticos e bancos públicos.
A gestora de private equity Proterra, ex- subsidiária de investimentos da gigante de commodities agrícolas Cargill, está estudando "várias oportunidades" para a compra de terras agrícolas no Brasil e em outras regiões da América Latina.
Em um esforço gigantesco, o grupo financeiro americano e seus parceiros acumularam vastas áreas agrícolas, apesar de uma tentativa do governo brasileiro em 2010 para proibir que tais negócios se efetivassem em grande escala por parte de exploradores estrangeiros.
Muitos fundos de investimentos multimercados entraram no negócio de terras. George Soros, por exemplo, conta com 270 mil hectares.