A aquisição de terras brasileiras por estrangeiros chega a 4,5 milhões de hectares. Essa área está distribuída por 3.692 cidades e ocupa cerca de 0,53% do território nacional, o que equivale ao estado do Rio Grande do Norte.
Segundo o advogado, Carlos Eduardo Baumann, essa compra é positiva, uma que vez, o capital estrangeiro financia o crescimento e desenvolvimento do agronegócio brasileiro. E os principais atrativos são: o clima, e uma área muito grande para ser explorada.
Além disso, existe uma limitação de aquisição de terras por estrangeiros. “Com isso, não há risco de perda da soberania nacional, pois o ativo terra não pode ser transportado para outro lugar”, explicou Baumann.
Ainda de acordo com o advogado, não deve existir distinção entre o capital estrangeiro e o nacional, o importante é que a terra produza. E também o agronegócio requer um volume muito grande de capital, a tecnologia, e o custo é alto, então é uma tendência mundial de escala de mercado.
“Há a necessidade do controle, mas não restringir ou limitar a aquisição de terras por estrangeiros”, finalizou Baumann.